domingo, 28 de outubro de 2012


A vida é feita de fases. Todo mundo já teve aquela fase brega, a fase de idolatrar tanto algum cantor ou artista que chegara a ser quase uma versão não-famosa de tal pessoa, aquela fase quando você descobre que sair com os amigos em festas é tão legal quanto ficar jogando video-game ou ficar vidrado no computador. Todo mundo passou por várias etapas, até chegar onde chegara, pois não é assim que a vida funciona? A vida é sinônimo de evolução, a diferença é que algumas pessoas escolhem permanecer em certa fase por achar comodo ou porque tem medo de se expressar, por ter medo de algum julgamento, e isso é errado. A gente não deve se privar de novas experiências, quando você se priva de algo, você se limita, você deixa de conhecer novas sensações, novos lugares, novas pessoas. Por isso brinque, pule, beba, dance, de boas risadas, aproveite tudo que a vida possa te oferecer. Não deixe que a sociedade imponha conceitos sobre você, afinal, temos apenas essa vida, e não vale a pena desperdiça-la vivendo mentiras. Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante pra realizá-los. A despeito de todas as dificuldades e obstáculos, tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta, com toda disposição de tentar algo novo, de novo, e de novo, e quantas vezes forem preciso. Essa idade chama-se presente e tem a duração do instante que passa.

domingo, 7 de outubro de 2012

Frágil - Você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão postal, de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos, começa a passar.